Funcionário é esfaqueado dentro de hipermercado em Santa Maria

Um funcionário do Carrefour, de 21 anos, foi esfaqueado nesta segunda-feira enquanto trabalhava no setor de hortifrúti do hipermercado em Santa Maria. Por volta das 15h, quando o estabelecimento estava aberto ao público, um adolescente de 16 anos entrou no local e usou um facão para agredir David Estigarribia Bueno.

A polícia acredita que o adolescente tenha entrado pela porta principal do mercado, com a faca escondida. Depois, ele jogou o facão no chão e tentou fugir pelo estacionamento, mas foi contido por outros funcionários.

A movimentação no hipermercado, devido à chegada da Brigada Militar (BM) para o registro da tentativa de homicídio e de uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), chamou a atenção de quem passava pela Avenida Rio Branco. O Samu socorreu a vítima, que foi levada para o Hospital Universitário de Santa Maria (Husm). Bueno estava em observação e devia passar por cirurgia.

– A facada atingiu o cotovelo, um dedo e produziu um corte profundo na cabeça da vítima. Mas ela não perdeu a consciência. Ela deve ser ouvida, assim que se recuperar, pela Delegacia de Polícia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que é quem investigará o caso – afirma a delegada Roberta Trevisan, da Delegacia de Polícia de Pronto-Atendimento (DPPA), que registrou a ocorrência.

O adolescente contou à delegada que tinha uma desavença com o funcionário do Carrefour desde a semana passada, quando os dois teriam se desentendido em um jogo de futebol. Porém, segundo os policiais relataram à delegada, o funcionário afirmou que não conhecia o suspeito. O facão, com 30 centímetros de lâmina, foi apreendido pela BM.

Em nota oficial, o Carrefour afirmou que “lamenta o ocorrido e informa que imediatamente acionou o Samu para prestar auxílio à vitima, que foi encaminhada para o hospital da região e passa bem. A empresa reforça que auxilia os órgãos competentes na apuração do caso”.

Até o início da noite de segunda-feira, a Polícia Civil aguardava o encaminhamento do Ministério Público sobre a internação do adolescente. Ele poderia ser devolvido à família ou internado no Centro de Atendimento Socioeducativo (Case).